Saturday, April 30, 2011

História dos Videojogos II

No seguimento de um post anterior - História dos Videojogos - mais uma apresentação sobre a evolução dos videojogos, desde a década de 1950:
 


A apresentação é da autoria de Nuno Folhadela tendo sido desenvolvida para o Goethe-Institut Portugal. Este instituto encontra-se aliás a promover o evento Realidades Virtuais - Reloaded, a decorrer entre 2 de Maio e 4 de Junho de 2011 e que aborda temas como os videojogos, as redes sociais e a realidade virtual. A tendência de associar o mundo dos videojogos, da realidade  mista e da Web 2.0 já foi também anteriormente abordada aqui numa perspectiva de aplicação para fins pedagógicos, mais concretamente para o desenvolvimento de Serious Games.

A apresentação acima recorda a primeira consola de jogos para ligação a um aparelho de televisão, a Brown Box, da autoria de Ralph Baer em meados dos anos 1960. Em 1972 é lançada comercialmente a plataforma Magnavox Odissey com o jogo concebido por Ralph Baer. Nesse mesmo ano, a Atari lança Pong (ver também Pong-Story), considerado por muitos como o primeiro videojogo (que era uma máquina autónoma que não necessitava de ligação a uma televisão doméstica). Este é aliás um assunto de debate: quem inventou os videojogos? Segundo Ralph Baer, terá sido ele próprio e Nolan Bushnell, fundador da Atari. A disputa sobre os direitos de comercialização do jogo resultou em diversos processos judiciais.

Steve Jobs e Steve Wosniak, os fundadores da Apple, criaram também um jogo para a Atari, Breakout, em 1976. Nesse mesmo ano, Jobs e Wosniak constroem o Apple I, o primeiro computador pessoal, oferecendo-o à Atari. No entanto, como não era essa a área de negócio da Atari, o projecto não avançou.

Desde estes primeiros tempos dos videojogos até aos dias de hoje, muita coisa mudou. Actualmente, o mercado dos videojogos, a nível de consolas é dominado pela Microsoft (XBox), Nintendo (Wii) e Sony (Playstation), com diversas empresas a produzir conteúdos. O computador pessoal continua a ser uma plataforma de jogos. Em todas elas, os jogos em linha tiram partido do acesso crescente a redes de banda larga.

Os videojogos ultrapassaram há muito o rótulo de simples produtos de entretenimento e lazer podendo ser usados no ensino (Game-based Learning) ou com objectivos para além do simples propósito lúdico (Serious Games). A partir de 2010, popularizou-se o termo Gamification. Gamification (ou funware) consiste no uso de mecânicas de jogo aplicadas a situações que não são jogos com o objectivo de tornar a experiência com essa situação mais envolvente. Existe alguma polémica sobre o uso desta expressão e a sua relação com o conceito de Serious Games havendo quem defenda que se trata apenas de um chavão para aplicação na área do marketing.

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