A evolução verificada no e-learning nos anos mais recentes, influenciada pelo desenvolvimento das redes de comunicação e pelas ferramentas sociais da Web 2.0, produziu já resultados. Há ainda diversas questões por resolver que são debatidas pela comunidade do e-learning. Algumas dessas questões são de natureza técnica, outras têm uma envolvente essencialmente pedagógica e de adaptação dos métodos de ensino e outras reflectem preocupações presentes na sociedade em geral.
Talvez a primeira questão a colocar seja o facto da informação, os factos conhecidos actualmente cujo número cresce exponencialmente, atingir uma dimensão tal que já não é possível lidar com essa informação da forma que foi seguida até final do século XX. Conhecer e memorizar um determinado conjunto de factos era suficiente para desenvolver as competências necessárias para desempenhar um papel útil numa sociedade essencialmente industrial (ver o post de Stephen Downes, An Operating System for the Mind). Era esse o papel dos sistemas de ensino. O que se passa actualmente é que os factos conhecidos são em número muito superior, mudam rapidamente, são facilmente acessíveis e em muitos casos chegam sem terem sido explicitamente pedidos ou procurados.
As competências exigidas actualmente são também mais vastas. Entre essas competências há uma que é essencial: a capacidade de filtrar a informação. Alguns factos são mais importantes do que outros e mesmo muitos deles podem não ser correctos. A capacidade de encontrar os factos relevantes será uma competência essencial e que poderá substituir a capacidade de simplesmente memorizar os factos relevantes. A memorização de factos continuará a ser importante, por razões diversas, mas a análise crítica desses factos, a capacidade de os relacionar e de agir de forma consequente será um factor crítico num mundo em mudança no qual valores dados por adquiridos por vezes deixam de o ser. A tecnologia é excelente em transmitir e apresentar a informação. A dificuldade é saber como filtrar essa informação e discernir o que é importante para ser aprendido e conhecido. Este será um desafio colocado a todos os intervenientes nos sistemas de ensino.
O excesso de informação poderá mesmo ser contraproducente. Esta preocupação está presente já na sociedade actual. Atente-se na afirmação seguinte do presidente dos EUA num discurso dirigido a estudantes universitários: "You're coming of age in a 24/7 media environment that bombards us with all kinds of content and exposes us to all kinds of arguments, some of which don't always rank all that high on the truth meter … With iPods and iPads and Xboxes and PlayStations - none of which I know how to work - information becomes a distraction, a diversion, a form of entertainment, rather than a tool of empowerment, rather than the means of emancipation." (ver este post).
Talvez a primeira questão a colocar seja o facto da informação, os factos conhecidos actualmente cujo número cresce exponencialmente, atingir uma dimensão tal que já não é possível lidar com essa informação da forma que foi seguida até final do século XX. Conhecer e memorizar um determinado conjunto de factos era suficiente para desenvolver as competências necessárias para desempenhar um papel útil numa sociedade essencialmente industrial (ver o post de Stephen Downes, An Operating System for the Mind). Era esse o papel dos sistemas de ensino. O que se passa actualmente é que os factos conhecidos são em número muito superior, mudam rapidamente, são facilmente acessíveis e em muitos casos chegam sem terem sido explicitamente pedidos ou procurados.
As competências exigidas actualmente são também mais vastas. Entre essas competências há uma que é essencial: a capacidade de filtrar a informação. Alguns factos são mais importantes do que outros e mesmo muitos deles podem não ser correctos. A capacidade de encontrar os factos relevantes será uma competência essencial e que poderá substituir a capacidade de simplesmente memorizar os factos relevantes. A memorização de factos continuará a ser importante, por razões diversas, mas a análise crítica desses factos, a capacidade de os relacionar e de agir de forma consequente será um factor crítico num mundo em mudança no qual valores dados por adquiridos por vezes deixam de o ser. A tecnologia é excelente em transmitir e apresentar a informação. A dificuldade é saber como filtrar essa informação e discernir o que é importante para ser aprendido e conhecido. Este será um desafio colocado a todos os intervenientes nos sistemas de ensino.
O excesso de informação poderá mesmo ser contraproducente. Esta preocupação está presente já na sociedade actual. Atente-se na afirmação seguinte do presidente dos EUA num discurso dirigido a estudantes universitários: "You're coming of age in a 24/7 media environment that bombards us with all kinds of content and exposes us to all kinds of arguments, some of which don't always rank all that high on the truth meter … With iPods and iPads and Xboxes and PlayStations - none of which I know how to work - information becomes a distraction, a diversion, a form of entertainment, rather than a tool of empowerment, rather than the means of emancipation." (ver este post).