A utilização das ferramentas sociais da Web 2.0, agregadas num PLE, representam uma abordagem diferente na organização do e-learning que contrasta na abordagem suportada por um LMS. As referências aos PLE surgem muitas vezes associadas a discussões quanto ao papel que os LMS têm nestes ambientes e qual o contributo, se algum, que podem ter nos sistemas de e-learning 2.0. Desde a erradicação dos LMS (e mesmo dos PLE) dos sistemas de e-learning 2.0 até à constatação que a continuidade da utilização de LMS é, para já, incontornável, passando por posições que defendem a utilização destes, meramente para fins administrativos, em coexistência com os PLE, existem várias visões sobre o papel dos LMS no e-learning 2.0. Estas diferentes abordagens mantêm em aberto a discussão sobre quais as ferramentas a adoptar e qual a forma de as integrar e usar nos sistemas de e-learning 2.0. A seguir resumem-se as características principais das plataformas LMS e PLE.
O facto de um PLE usar diferentes aplicações, configuradas individualmente de forma a satisfazer as necessidades e gostos do utilizador coloca questões de interoperabilidade entre essas aplicações. No espírito da Web 2.0, procura-se ultrapassar esta questão seguindo o princípio que o software social é baseado num conjunto de pequenas peças pouco interligadas (“small pieces, loosely connected”) que recorrem a standards e serviços web. Neste sentido têm surgido propostas de ferramentas que procuram facilitar a utilização e a agregação dos diferentes serviços e aplicações que podem integrar um PLE. Um dos projectos mais citados é o Elgg. Trata-se de uma plataforma de software, de código aberto, desenvolvido por Dave Tosh e Ben Werdmuller para a construção de redes sociais. A plataforma permite integrar diversas ferramentas com grande controlo por parte do utilizador. Segundo os seus autores, esta plataforma permite a criação de uma paisagem digital pessoal ("personal learning landscape"):
A plataforma Elgg, em desenvolvimento desde 2004, conheceu a sua versão 1.0 em 2008. A par da plataforma Elgg são citadas outras como a Barnraiser, a PLEF – Personal Learning Environment Framework, proposta por Mohamed Chatti, a PLEX, da Universidade de Bolton no Reino Unido ou a SAPO Campus, uma plataforma dirigida a instituições de ensino superior usada na Universidade de Aveiro, Portugal.
A plataforma Elgg, em desenvolvimento desde 2004, conheceu a sua versão 1.0 em 2008. A par da plataforma Elgg são citadas outras como a Barnraiser, a PLEF – Personal Learning Environment Framework, proposta por Mohamed Chatti, a PLEX, da Universidade de Bolton no Reino Unido ou a SAPO Campus, uma plataforma dirigida a instituições de ensino superior usada na Universidade de Aveiro, Portugal.
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